segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Bom dia, bom dia bom dia. ;)
It's time to make the change.


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Flamengo na libertadores :)

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Vinte dias pro vestibular =x

sexta-feira, 23 de novembro de 2007


"Todos os dias quando acordo
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo tempo do mundo."
(Tempo Perdido - Legião Urbana)

Novo dia, novas conquistas. Novo mundo, novos sonhos.
E vamo que vamo.

Uma dose, por favor.



-Uma dose... Preciso de uma dose.
-Eu também.
-Pra que você precisa de uma dose?
-Pra esvaziar-me deste mundo tão cheio de loucuras. Uma boa dose de whiskey cairia bem de começo. E você?
-Pra preencher meu mundo tão vazio e nem por isso sereno. Uma pequenina dose de amor cairia demasiadamente bem.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Interrogação

?


Sou uma dúvida sem resposta.
Eu sou uma incognita a mim mesmo.
Sou (,) um verbo de ligação nenhuma.
Meu maior mistério.
Sou uma incognita sem ligação alguma.

Eu sou... eu?
Eu; pronome pessoal do caso reto, sujeito. (Eu; sem definição)
sou; verbo de ligação.
Sem sentido...
Eu não me ligo a essas coisas minúsculas.

Então, Eu não sou... ou eu sou?
Sou ou não Sou?
ser ou não Ser...

Ser algo é ser definido, então eu não sou.
Mas Eu sou.

Definido, Eu? eu não sou!
Indefinido, Eu? eu sou!
eu sou indefinido...(?)
E isso não quer dizer que eu seja definido?
Sim, em teoria... mas ainda não me define.

Eu sou constante, mas eu sou inconstante.
eu sou fugaz, mas Eu sou eterno.
Eu sou uma certeza, mas eu sou uma incognita.
eu sou predominante, Eu sou parcial.
Eu quero ser predominante, eu quero ser total.
eu sou fraco, mas Eu me rendo.

Agora *¹ pude entender a situação. *¹ = sujeito implícito: eu ou Eu?
E já não existe mais uma interrogação:

Dois momentos.
Um personalidade, um Ser.
Quero ser Ser e Ser somente ser.
Constante, eterno e total.

terça-feira, 20 de novembro de 2007




Under the sun, there's nonthig to hide.

Take a look at yourself
Not at anyone else
And tell me what you see

I may have wasted all those years
They're not worth their time in tears
I may have spent too long in darkness
In the warmth of my fears


As i walk through all my myths
Rising and sinking like the waves
With my thoughts wrapped around me
Through a trial of tears

Still awake
I continue to move along
Cultivating my own nonsense
Welcome to the wasteland
Where you'll find ashes, nothing but ashes
Still awake
Bringing change, bringing movement,
Bringing life
A silent prayer thrown away,
Disappearing in the air
Rising, sinking, raininc deep inside me
Nowhere to turn,
I look for a way back home

(Fragmentos de Trial Of Tears)

Dois Homens

Quando eu olho pra mim mesmo vejo dois homens: o homem que eu sou e o homem que eu gostaria de ser. Tenho trabalhado pra antecipar o dia em que esses os dois se encontrarão.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Diálogo meu comigo mesmo.

-Ei cara, acorda. Nem tudo são flores.

-Eu sei.

-Sabe? Porque então pisa com tanta força? Um dia não pisará em flores e se machucará gravemente.

-Eu sei.

-Sinto que sabe. Teu olhar não é mais o mesmo. Mas do que adianta sabê-lo e continuar na mesma?

-Eu sei.

-Tu sabe? Hipócrita!

-Sim, sou eu.

-Corrupto.

-Sim, sou eu.

-O que tu sabe?

-Sei que ando sobre rosas e que rosas têm espinhos. Sei que nem tudo são flores. Sei que a vida não será sempre assim, suave e fácil como foi até hoje, e que devo tirar o peso sobre os meus pés - o caminho não é constante e não é regular -, atingindo isso através do auto-conhecimento e domínio da minha personalidade. E sou tolo por saber disso e continuar a caminhar de forma pesada. Sou estúpido por ver o que vem em minha direção e não me preparar para recebê-lo, mesmo sabendo que posso suportar com um bom preparo.

-Muito bem. Também é sincero. Eis que digo a ti: tu vê a luz, não a escuridão. O caminho que leva a escuridão mais profunda é aparamente melhor e todos que caminham por ele são cegos. Todo o caminho a ser percorrido está cheio de rosas, mas tais rosas possuem veneno e são indolores. Assim as pessoas perecem nesse caminho, sem sentir dor física e sem entender o porquê de tudo. Já o caminho que tu vê não é o da escuridão. Tu disse que deve tirar o peso sobre os pés porque sabe que o caminho é inconstante e irregular, sinal de que por onde tu passa está iluminado.

-Agora compreendo com mais clareza. Já sei também o porquê de não chegar a lugar algum.

-Para bom entendedor, meia palavra basta. Não conclui e mesmo assim tu entendeu. agora que sabe, apresse os passos e esteja leve às irregularidades.

-Sim, é o que eu vou fazer. O tempo que perdi não pode mais ser recuperado e não posso mais perder tempo. Eis que parto com mais velocidade e leveza na vida.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Música como instrumento de separação




Música como instrumento de separação

A música há muito tempo era usada como uma forma de juntar as pessoas para uma celebração, para adoração mútua, para diversão geral das pessoas. A música era arte. Já hoje, a música tem sido um eficiente instrumento de separação das pessoas, elas se dividem de acordo com os seus gostos musicais. Nem precisamos nos limitar aos gostos pessoais de cada um. Hoje basta apertar um simples botão no seu ipod e de repente estamos separados do mundo pela música em nossos ouvidos. A música agora é produto.

A música hoje, que está dividida em vários estilos, não separa somente pelo prazer de cada um em escutar seu estilo musical preferido, mas também por dar estilo próprio aos ouvintes. Fácil separar pessoas que gostam de rock das pessoas que gostam forró: a maneira de se vestir, falar e até de pensar - por ideologias transmitidas - é diferente. Música como instrumento de diferenciação social.

A tecnologia veio pra dar uma força maior. Muitas pessoas andam, fazem exercícios e até trabalham com os seus respectivos ipods, mp3/mp4 players etc deixando o mundo lá fora e trazendo a música pra dentro de si, enclausurando-se. Música como instrumento de satisfação própria.

A música deveria ter uma significação social, assim como na antiga Mesopotâmia. A música deveria ser um instrumento de exaltação, culto religioso, assim como no antigo Egito. A música deveria ter um significado psicológico, assim como na Grécia de Platão. Música como instrumento de eleveção de cada ser.


E só pra acrescentar, enquanto na antiguidade fazia-se com o objetivo de glorificação da natureza e da vida, expressão de um anseio pela perfeição, pelos valores espirituais e culto da beleza - em seu sentido real - hoje faz-se música com único objetivo de vender.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Nosce te ipsum, parte I

Nosce te ipsum
"Conhece-te a ti mesmo"
Essa inscrição encontrava-se no Templo de Apolo, em Delfos, Grécia.

Torna-te consciente de tua ignorância, é o que quer dizer, e é o ápice da sabedoria.

Encontro-me no vale da ignorância, então, uma vez que nem mesmo consigo definir o que eu NÃO sou.
Não... encontro-me no vale da ignorância por mascarar meus defeitos, meus erros e minha incrível ignorância. O problema é que ao deparar-me com o Eu que represento percebo que não é nada agradável e que está muito distante do Eu que almeijo. Para mim, autoconhecimento é a mais forte religião que existe, uma vez que temos conhecimento de nossa essência, que é divina.

Pretendo sair desse vale o quanto antes mas se quiser me encontrar, vá até o Continente dos Ignorantes, País da Escuridão, Bairro dos Hipócritas na Rua dos Fracos, nº 99.
E quando eu me mudar para A Ilha quase inabitada, talvez eu nem mais atualize esse blog, mas todo mundo saberá.

E como todo ignorante, tive um dia sem muito aproveitamento.

Taí uma parte do díalogo entre Xenofonte e Sócrates.

II

S— Dize-me Eutidemo, estivestes alguma vez em Delfos?

X— Duas vezes, por Zeus!

S— Viste, então, a inscrição gravada no templo: conhece-te a ti mesmo?

X— Sim, certamente.

S— Esta inscrição não te despertou nenhum interesse, ou, ao contrário, notaste-a e procuraste examinar quem tu és?

X— Não, por Zeus! Dado que julgava sabê-lo perfeitamente: pois teria sido difícil para eu aprender outra coisa caso me ignorasse a mim mesmo.

S— Então pensas que para conhecer quem somos, basta sabermos o nosso nome, ou que, à maneira dos compradores de cavalo que não crêem conhecer o animal que querem comprar antes de haver examinado se é obediente, teimoso...

S— Parece-me, de acordo com o que acabas de dizer-me, que não conhecer o próprio valor equivale a se ignorar a si mesmo.

S— Os que se conhecem sabem o que lhes é útil e distinguem o que podem fazer daquilo que não podem: ora, fazendo aquilo de que são capazes, adquirem o necessário e vivem felizes; abstendo-se daquilo que está acima de suas forças não cometem faltas e evitam o mau êxito; enfim, como são mais capazes de julgar os outros homens, podem, graças ao partido que daí tiram, conquistar grandes bens e livrar-se de grandes males... Contrariamente, caem nas desgraças.

Xenofonte, Memoráveis, IV, II, 26.

domingo, 11 de novembro de 2007

:)

Aula já já e eu acabei de chegar a casa =x
Foi uma noite massa com a galera no adventure/nelson :)

acho que essa aula é leenda =/


Bom dia!

sábado, 10 de novembro de 2007

Papel e Caneta sempre em mãos


Papel e caneta sempre em mãos, porque inspiração vem e vai.
E pra um curioso como eu, ouvir palavras, frases ou ver imagens interessantes e esquecê-las após alguns minutos é uma trágico. Portanto, sempre que posso, carrego uma caneta em meu bolso e um papel em minha carteira :)

Aula de Física moderna às 19h e depois o destino é a litorânea. :D
Amanhã, aula às 7h20.

Boa noite :)

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Este Inferno de Amar

Como estou sem muito tempo pra pensar, taí um texto que gosto.


Este Inferno de Amar

Este inferno de amar - como eu amo!
Quem mo pôs aqui n'alma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida - e que a vida destrói -
Como é que se veio a atear,
Quando - ai quando se há - de ela apagar?

Eu não sei, não me lembra: o passado
A outra vida que d'antes vivi
Era um sonho talvez ... - foi um sonho -
Em que paz tão serena a dormi!
Oh! que doce era aquele sonhar
Quem me veio, ai de mim! despertar?

Só me lembra que um dia formoso
Eu passei... dava o sol tanta luz!
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? Que eu fiz? - Não no sei;
Mas nessa hora a viver comecei...

Almeida de Garret, em Folhas Caídas

Incoming

Mais um se dia se vai, mais um dia a menos. Faltam 37 dias para o vestibular e ainda não tô nem 5% preparado. Mas, vamos parar de reclamar e fazer por onde :) Ainda há tempo.

Já ouvi falar que pelas dificuldades chega-se às estrelas - Per ardua astra - faz-se para evitar aquelas (dificuldades) e crescemos ao nos deparar com a derrota que poderia ter outro desfecho. Então, já sei o meu destino: estrelas. O que preciso fazer: evitar as dificuldades.

É exatamente o que eu vou fazer neste exato momento.

Rumo às estrelas.

domingo, 4 de novembro de 2007

Amar



Amar, em latim "amare"

desejar;
gostar muito de;
preferir;
escolher;
apreciar.

Delicado




Delicado

O meu amor é ingênuo
É genuíno
É parte mesmo do meu organismo
Não é silogismo
E por isso é sincero
Como sístole e diástole são sinceras
Como um espasmo
Ou uma dor de fome.

A minha música sente dor
Porque ela não é um produto
Da razão
Ou mesmo da intuição
Ela é elemento palpável
Visceral e notável
Como uma costela
Uma coluna
Nascida estranha
Das minhas entranhas.

Meu amor
Minha música
Não têm premissa
Nem conclusão
São uníssonas
Universo particular
Dentro do som
Sem contorno
Silencioso
Sem transtorno
Que não se fatia
Que é delicado
E se chama Encantado
Que segue lado a lado
A lado a lado
Sem borda de fim e começo
Sem trecho
Sem veio
Sem enleio
Sendo somente
Meio.


(http://www.tratado.blogger.com.br/2007_04_01_archive.html)

sábado, 3 de novembro de 2007

Pensamentos avulsos...

Maldita sociedade que nos corrompe.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

:)

O GAVIÃO FELIZ 5

O santo brãhmana disse:
_ Cada pessoa no mundo material considera que determinadas coisas lhe são muito queridas, e, devido ao apego a tais coisas, uma pessoa consequentemente torna-se miserável. Se alguém entende isto abandona o sentido de posse materiais e o apego material e desta maneira alcança felicidade ilimitada.
_ Certa vez, vários gaviões que não conseguiam encontrar presas atacaram outro gavião que segurava um pedaço de carne. Naquel altura, como sua vida estivesse em perigo, o gavião abandonou sua carne e experimentou verdadeira felicidade.
Incitadas pelos modos da natureza, as aves também se tornam violentas e matam outras aves para comer sua carne, ou para roubar a carne obtida por outras aves. Os gaviões, abutres e águias estão classificados nesta categoria. Contudo, devemos abandonar a propensão invejosa de cometer violência contra os outros e adotar a consciência de Krishna, através da qual vemos toda entidade viva como sendo igual a nós mesmos. Nesta plataforma de felicidade real, não invejamos ninguém, e por isso não consideramos ninguém nosso inimigo.




Maldita boresta vespertina. E quando a gente quer ler ou estudar, lá vem ela. Sacana...
Dormi 55% das 18h de hoje. tô puto.